Em uma parte remota do globo, encontra-se uma terra de belas paisagens intocadas, flora e fauna exóticas e uma cultura reconhecida por seu espirito de inovação. A Nova Zelândia é um país surpreendente e nada é capaz de representar essa essência com mais perfeição do que uma taça de vinho neozelandês.

100% comprometidos com a excelência

O histórico da produção de vinho da Nova Zelândia remete a fundação do pais em 1800. Mas foi a introdução do Sauvignon Blanc de Marlborough na década de 80 que fez o vinho neozelandês ganhar o cenário internacional, graças a um desempenho inigualável frente a críticos renomados e em competições internacionais.

E enquanto Marlborough mantem a sua posição como uma das principais regiões produtoras de vinho do mundo, a qualidade de vinhos de outras partes do pais também vem se consagrando internacionalmente.

O comprometimento dos produtores neozelandeses com a qualidade, antes da quantidade, atacou por tender a Nova Zelândia sua reputação como produtora premium. Diferentemente de outras regiões produtoras do mundo, onde foram criados apelos e denominações para destacar e diferenciar as melhores sub-regiões vitivinícolas, a Nova Zelândia é considerada uma grande denominação de origem. Toda a sua extensão tem grande aptidão para produção de vinhos finos.

Esse comprometimento é evidente, do vinhedo à vinícola: além da liderança em sustentabilidade, a Nova Zelândia continua a ser pioneira em avanços como gerenciamento de dossel, técnicas de fermentação em aço inoxidável e tampas e roscas.

Premium, sustentável e diverso

Como o país é pequeno e tem clima perfeito para a produção de uvas, a Nova Zelândia se beneficia de vantagem inegável quando se trata de produzir vinhos distintos e de altíssima qualidade.

Nenhum lugar fica a mais de 130 km de distância do mar, e a proximidade dos vinhedos do oceano resulta em vinhos vivos e com uma mineralidade inconfundível. A latitude do país fez com que fosse criado o slogan “vinhos de clima frio”, que se traduz em vinhos refrescantes, delicados e frutados. O clima em sua maior parte é ensolarado, com verões e outonos suaves e longos. As diferenças marcadas entre as temperaturas do dia e da noite, em muitas regiões, desacelera o amadurecimento das uvas e permite o desenvolvimento de sabores puros, intensos e variados. O solo, de origem sedimentar com subsolos de boa drenagem e camadas que variam de argilosos, pedregoso e arenoso, fornece a base da elegância e do poder dos vinhos neozelandeses. Isso ajuda a explicar seu reconhecido equilíbrio, estrutura e harmonização com pratos diversos.

Como as regiões de cultivo se estendem ao longo de 1.600 km, indo da latitude 36* no norte subtropical, até a latitude 46* no sul montanhoso (os vinhedos mais ao sul do mundo), a diversidade regional é enorme, permitindo o surgimento de uma variedade impressionante de vinhos e estilos.

Aproveite a Nova Zelândia para provar os vinhos em uma boa conversa com amigos | Foto: Tourism New Zealand

Uma indústria pautada pelo cuidado com o meio ambiente

Em linha com o legado de proteção (kaitiakitanga), a indústria do vinho tem suas raízes na sustentabilidade.

Os líderes da indústria reconhecem o valor extraordinário dos recursos naturais e a necessidade de protegê-los e aprimorá-los.

Em meados da década de 1990, após pesquisas extensivas, foi lançado um programa holístico, mais tarde denominado Viticultura Sustentável da Nova Zelândia (Sustainable Winegrowing New Zealand).

Em 2007, após ampla consulta, os Viticultores da Nova Zelândia (New Zealand Winegrowers) lançaram uma ambiciosa meta para sua Política de Sustentabilidade: até 2012, todos os vinhos da Nova Zelândia seriam produzidos sob programas ambientais auditados independentemente.

Fazer parte do programa aprovado, Sustainable Winegrowing New Zealand, ISO 14001 (produção orgânica e biodinâmica) é voluntário. Contudo, para serem incluídos no marketing nacional e internacional e em promoções e concursos dos Viticultures da Nova Zelândia, os vinhos da safra de 2010 em diante devem ser produzidos sob um desses programas de sustentabilidade reconhecidos e auditados independentemente.

A participação no programa aumentou praticamente 100% entre o lançamento da Política e o ano meta de 2012. Agora existe um outro objetivo ambicioso: o de que 20% dos vinhedos da Nova Zelândia sejam orgânicos até 2020.

Pilares da sustentabilidade

1) Biodiversidade

Sem os recursos da natureza – animais, plantas e microorganismos – os seres humanos não poderiam sobreviver. Os produtores de vinho da Nova Zelândia cultivam e nutrem as diversidades nos vinhedos.

2) Solo / água / ar

Privilegiados por solos diversos, água fresca em abundância e ar reconhecidamente puro, os produtores de vinho fazem o necessário para cuidar desses tesouros.

3) Energia

Embora a Nova Zelândia já produza a maior parte de sua eletricidade de fontes renováveis, as demandas de energia dos produtores de vinhos fazem com que a indústria empregue estratégias de redução em todas as suas atividades.

4) Químicos

O mundo espera alta qualidade do vinho neozelandês. Para manter este padrão, precisam combater doenças e pragas. O uso de químicos nos vinhedos, contudo, é o ultimo recurso a ser utilizado.

5) Subprodutos

Reduzir, reutilizar e reciclar são palavras de ordem nos vinhedos e vinícolas da Nova Zelândia. Muitos subprodutos são frequentemente redirecionados do descarte à reutilização benéfica.

6) Pessoas

Uma indústria sustentável de vinho beneficia a comunidade e seu sucesso depende dos esforços de pessoas. Os produtores de vinhos da Nova Zelândia levam a sério suas responsabilidades junto à comunidade.

7) Negócios

Práticas sustentáveis permitem que os produtores de vinho agreguem valor de diversas e significativas maneiras, ao mesmo tempo em que promovem economia de longo prazo. Tais práticas são fundamentais para a lucratividade da indústria do vinho.

Um excelente terroir*

Nova Zelândia: uma região de vinhos bastante nova

  • O plantio significativo de videiras apenas se iniciou efetivamente na década de 70.
  • Marlborough era uma terra de pastoreio de novinhas a apenas 30 anos atrás.
  • O clima oceânico fresco da Nova Zelândia e a diversidade de solos incríveis fascinou os produtores de vinhos.
  • Em 2016, 90% das mais de 650 vinícolas do país exportavam para mercados internacionais.

Clima

    • 1.600 km de distância do continente mais próximo.
    • Vinhedos costeiros em zona de sombra de chuva.
    • Muitas horas de luz solar (média 2.200 horas por ano).
    • Brisas marítimas e noites frescas.
    • Longos períodos de amadurecimento que levam a alta acidez e qualidade frutal equilibrada.
  • As regiões de vinho se estendem por latitudes de 36 a 46 graus.

Solo

    • Jovens, sedimentares e vulcânicos.
    • A juventude do solo resultado do fato da Nova Zelândia ter uma enorme variedade de solos ainda em vias de serem expostos ao clima e vegetação.
  • Regiões de vinho localizadas principalmente em solos jovens (a maioria tem menos de 10.000 anos) compostos de argila, areia, cascalho, pedregulhos e sedimentos depositados pela água que flui pelas planícies costeiras.

Pessoas

    • Jovens e dinâmicas.
    • Inovadoras.
    • Focadas na qualidades.
  • Focadas no meio ambiente.

* Terroir, francês para “uma extensão de terra cultivada”.

Continue explorando a produção de vinhos neozelandesa. Conheça as regiões produtoras, os vinhos e suas harmonizações e também como degustá-los.

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Até a próxima!