Minhas amigas e eu escolhemos a África do Sul como nosso destino de férias e abaixo eu conto um pouquinho sobre nossa experiência de onze dias nesse país surpreendente, que nos deixou fascinadas e com vontade de voltar.
Onze dias na África do Sul foram o suficiente para entender porque esse país encanta à todos que o conhecem e como cada cidade pode oferecer momentos únicos e inesquecíveis. Conheça o nosso roteiro:
Johanesburgo – 2 noites
Em Johanesburgo, nos hospedamos no Garden Court Sandton City. O hotel da rede Tsogo Sun – maior companhia de hotéis e turismo da África do Sul – é bem grande, com um café da manhã estilo buffet e fica localizado na área mais rica e charmosa da cidade, no distrito de Sandton (um dos locais mais recomendados para se hospedar em Joburg – como é carinhosamente chamada por seus moradores).
Super bem localizado, o hotel está ao lado de uma das principais atrações de Johanesburgo, o Nelson Mandela Square, próximo a vários shoppings centers e da Gautrain Sandton Station, estação de metrô que leva a vários pontos de Johanesburgo, inclusive de/para o Aeroporto Internacional O.R. Tambo (percurso de 15 minutos). O metrô é uma boa dica para quem quer economizar e se locomover de forma rápida pela cidade.
Como passamos apenas 2 noites e um dia em Johanesburgo, o city tour hop on hop off foi a escolha ideal para conhecer a cidade. Mesmo que brevemente, visitamos vários locais e aprendemos sobre a história de Johanesburgo e do país. O nosso bilhete também incluía o tour de duas horas pelo vibrante distrito do Soweto, com visita a casa do Nelson Mandela.
A bordo do hop on hop off, também visitamos a Gold Reef City, atração que mistura parque de diversões e cassino, ideal para as crianças e os amantes da jogatina e o Museu do Apartheid (R85 preço do bilhete – valor de novembro/2017), onde aprendemos de perto sobre cada etapa do regime de segregação racial, o período mais marcante da África do Sul.
Durante a visita ao Museu do Apartheid, tivemos acesso ao acervo de fotos, vídeos, objetos e vários artigos que contam a história do Apartheid. A visita é uma mistura de emoções, sendo um local que não se pode deixar de conhecer enquanto estiver na cidade, por mais breve que seja o tempo.
No fim do nosso tour, em Rosebank, descobrimos que o City Sightseeing (hop on hop off) possuía shuttles gratuitos para os principais pontos/hotéis da cidade e, por sorte, um dos pontos era na rua do nosso hotel – ou seja, nada de táxi. Então, quem quiser economizar um pouco, com o mapa do City Sightseeing é possível se informar sobre os pontos de parada do shuttle.
Welgevonden Game Reserve – 2 noites
Depois de duas noites em Joburg, seguimos para nossa experiência de safári no Mhondoro Safari Lodge, na reserva de Welgevonden, em Limpopo.
Para conhecer mais sobre os dias incríveis que passamos, clique aqui e leia o post exclusivo sobre essa fascinante experiência pela savana africana.
Knysna – 2 noites
Após três dias de safári, voltamos para Johanesburgo e seguimos para a Rota Jardim em um voo de duas horas até o aeroporto de George. Retiramos nosso carro alugado no próprio aeroporto e, apesar de termos usado o Google Maps, o trajeto do aeroporto de George até Knysna – primeira parada da Rota Jardim – foi bem tranquilo, pois a estrada é ótima e bem sinalizada.
Em Knysna, nos hospedamos no Brenton Haven Beachfront Resort – um conjunto de casas de praia com vistas para o mar. Com uma decoração clean e moderna, as casas são super equipadas com utensílios domésticos de alto padrão e, ainda, possui um deck privativo com churrasqueira. Passamos apenas duas noites, mas não sentimos a falta de nada quando utilizamos a cozinha da casa para fazer o nosso jantar.
A localização do Brenton Haven Beachfront Resort é ótima, de frente para o mar, em um bairro residencial, a 15 minutos de carro do centro. O hotel possui um restaurante e uma cafeteria/doceria com preços bons para quem não quer dirigir até o centro Knysna. Para nós brasileiros que temos o costume de jantar um pouco mais tarde, nós achamos que o restaurante do Brenton Haven fechava cedo, às 21h, com encerramento da cozinha umas 20h. Porém, na mesma rua, a 300 metros do hotel, possui um restaurante & pub para quem quer algo mais informal, que vai até às 23h.
A cidade é bem charmosa, com uma atmosfera de interior e opções de restaurantes mais intimistas e mercados locais de todos os tipos de produtos. Na nossa visita pela cidade, eu fiquei com gostinho de quero mais e, se possível, ficaria mais dias, pois há muito o que fazer. Buffalo Bay e Brenton on Sea (praia do nosso hotel) são as principais praias, mas além de conhecer esses locais, ainda dá para passear e assistir ao pôr do sol na lagoa de Knysna, fazer hiking nas trilhas da cidade, observação de baleias, explorar o parque Tsitsikamma e seus esportes radicais (1h30 de Knysna), entre outras atividades.
A cidade possui vários pontos para se ter uma vista panorâmica de Knysna e esses pontos são paradas obrigatórias, pois a vista é simplesmente incrível!
Stellenbosch – 1 noite
De Knysna seguimos de carro pela Rota Jardim até Stellenbosch, onde nos hospedamos na Rusthuiz Guest House – um local super charmoso e acolhedor, com uma decoração estilo colonial. Por ser uma casa, as áreas comuns não são tão amplas, mas o quarto e o banheiro que minhas amigas e eu ficamos eram bem espaçosos.
Há uma piscina, um jardim aconchegante e um estacionamento dentro da Guest House. O café da manhã é de estilo americano, sem muitas variedades, mas bem gostoso. O staff foi super simpático, uns amores!
A localização da guest house é ótima e, como Stellenbosch é uma cidade bem segura, fomos a pé (máximo 10 min de caminhada) até o centro/avenida principal, onde tinham as lojas, galerias de artes e restaurantes/pub. Stellenbosch é uma cidade universitária, então os pubs estavam cheios de jovens. Ficamos menos de 1 dia, mas ficamos encantadas com o charme dessa pequena cidade!
No próprio hotel, a gerente nos indicou e reservou para nós o nosso tour pelas vinícolas. Stellenbosch possui a maior rota de vinho do país e diversos vinhos premiados. O nosso tour teve duração de 4 horas, com guia em inglês, que nos levou para conhecer três vinícolas: Muratie, uma das vinícolas mais tradicionais da África do Sul e conhecida por ser a primeira produtora do Pinot Noir no país; a premiada Rustenberg; e a clássica Lanzerac. No tour estava incluso traslado de ida/volta do hotel, as degustações de vinho e o almoço (custou R650 – preço de novembro/2017).
Cape Town – 3 noites
De Stellenbosch fomos para Cape Town, nosso último destino da Rota Jardim e, também, da nossa viagem pela África do Sul. Ficamos no hotel Southern Sun Waterfront, da mesma rede do hotel de Johanesburgo, a Tsogo Sun.
Grande e super bem localizado, próximo a V&A Waterfront, o Southern Sun Waterfront possui um café da manhã estilo buffet, com bastantes opções. Diariamente, shuttles gratuitos até a Waterfront estão disponíveis para os hóspedes, com saídas de 30 em 30 minutos.
Em Cape Town, fizemos o tour de dia inteiro da Península do Cabo. Embarcamos em um micro-ônibus na porta do nosso hotel e seguimos em direção a Hout Bay, um vilarejo costeiro com um ar amistoso, onde é possível avistar focas. Passamos pelo Pico de Chapman, antes de chegarmos na Reserva Natural do Cabo da Boa Esperança. Com aproximadamente uma hora e meia disponível, exploramos a região por conta própria, antes de irmos para o Cape Point, ponta da península do Cabo, onde os oceanos Atlântico e Índico se encontram.
Já retornando à Cidade do Cabo, paramos em Simon’s Town para almoçar em um restaurante local e, em seguida, fomos a Boulders Beach (entrada inclusa) para ver a encantadora colônia de pinguins. Finalizamos o tour, com uma parada nos Jardins Botânicos Kirstenbosch, declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em 2004.
A Table Mountain ficou dois dias fechada, então no dia em que subimos, a atração estava bem cheia (é possível confirmar pelo site oficial da Table Mountain, se ela está aberta ou fechada no dia). Não havíamos comprado os ingressos com antecedência, o que nos fez ficar quase 2 horas na fila, o que pode ser bem entediante. Então, comprar os tickets antes vale super a pena mesmo, ainda mais que eles são válidos por 7 dias.
Mesmo com o tempo de espera, valeu a pena cada segundo na fila, a vista da Table Mountain é realmente incrível, cada ângulo possuía uma vista mais magnifica que a outro. Lá de cima, é possível ver as praias da cidade, a Waterfront e até a Robben Island – ilha onde ficou preso Nelson Mandela e seus companheiros e hoje abriga o Robben Island Museum.
Nossa viagem pela África do Sul foi realmente única e o país surpreendeu em cada destino. Os onze dias acabaram sendo pouco por tudo o que a África do Sul tem a oferecer, mas foram suficientes para conhecermos mais sobre esse destino singular e que desejo visitar novamente em breve.
Nossos voos com a TAAG
Viajamos para a África do Sul com a companhia área TAAG, da Angola. Os aviões eram boeings 777, com configuração de assentos 3x3x3. As aeronaves não tinham uma aparência de novas, mas também não mostravam um ar de muito velhas. O equipamento de entretenimento de bordo era antigo, com opções bem fracas, limitadas e antigas de filmes, séries e músicas. As refeições foram razoáveis e os comissários gentis.
Resumindo, os voos com a TAAG tiveram um bom serviço, mas nada excepcional. Para quem busca algo mais em conta, a relação custo x benefício oferecida pela companhia é uma ótima opção.
O aeroporto da Luanda, onde fizemos conexão, é pequeno, ou seja, poucas opções de locais para comer e um duty-free pequeno também, que não aceitava cartão de crédito (informação de novembro/2017). O wi-fi não é livre e o tempo de conexão, mesmo que não tenha sido muito longo (três horas), pareceu uma eternidade. Ter um livro ou qualquer outra distração pode ser uma boa ideia para esses voos.
Leia mais sobre a África do Sul:
- Um safári típico na África do Sul
- Explore as ruas da Cidade do Cabo
- Lua de mel na África do Sul & Ilhas
- África do Sul: lua de mel Barbara & Cicero
- Cruzeiro: a absolutamente exclusiva África
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